Colóquio Portugal/Brasil, intercâmbio cultural
O Colóquio ''Intercâmbio cultural: Diálogos BRASIL/PORTUGAL''
Numa parceira entre a Globo Universidade e a Universidade Católica Portuguesa, decorreu no passado dia 30 de Novembro de 2012 um colóquio realizado no Auditório Cardeal Medeiros (Universidade Católica Portuguesa, Lisboa). Assinalando o centenário do escritor Jorge Amado, o dia de intervenções dedicou-se no seu essencial às adaptações de obras de Jorge Amado para a televisão, nomeadamente a telenovela Gabriela. De sublinhar também outros assuntos abordados ao longo do dia, nomeadamente as coproduções internacionais na área da teledramaturgia e a sua adaptação de conteúdos noutro país. O colóquio foi todo ele moderado pelo jornalista brasileiro da Rede Globo, Maurício Kubrusly.
O colóquio iniciou-se pela manhã com a participação do seguinte elenco: Ricardo Pereira (Globo Portugal), Antonio Grassi (Comissário-Geral do Ano do Brasil em Portugal), Isabel Capeloa Gil (Universidade Católica Portuguesa), Rogério Santos (Universidade Católica Portuguesa) e Rita Figueiras (Universidade Católica Portuguesa). Seguidamente, o elenco formado pelo actor José Wilker, o especialista em Teledramaturgia Mauro Alencar, os professores da Universidade Católica Portuguesa Adriana Martins e Eduardo Cintra Torres e, por fim, a professora da Universidade de Coimbra Isabel Ferin Cunha.
Na parte da tarde, o colóquio começou com a intervenção do actor Lima Duarte que relacionou os escritos de Jorge Amado nas obras televisivas. Seguiu-se a autora de novelas Maria Adelaide que abordou essencialmente a sua relação entre o Brasil e Portugal, lamentando a forma como os brasileiros são tratados em Portugal. A professora da Universidade Católica Portuguesa Catarina Burnay prosseguiu o colóquio com algumas estatísticas que comprovam o sucesso das telenovelas portuguesas que já se equiparam ao sucesso que as telenovelas brasileiras sempre tiveram em Portugal. Por fim, teve a palavra a professora da Universidade de São Paulo Maria Immacolata Vassallo de Lopes, referindo-se à forma de como as telenovelas brasileiras são recebidas noutros países.